Com o objetivo de discutir os problemas de saneamento no município, a Prefeitura de São Luís do Piauí, com apoio do Governo do Estado e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), realizou na manhã desta terça-feira, 26 de abril, a Conferência Final do Plano Municipal de Saneamento Básico 2023. O encontro aconteceu na sede da Câmara Municipal de Vereadores, e com contou com a presença de autoridades e moradore.

O evento contou com a participação da prefeita Kelsimar Abreu; do ex-prefeito Renato Pio; do vice-prefeito Lindalberto Ricardino; do secretário de Meio Ambiente, Gilberto Rodrigues; vereadores; demais secretários municipais; de representante Lucas Abreu, representante da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo; vereadores, representantes da sociedade civil organizada e comunidade em geral.

A Conferência teve início com o credenciamento dos participantes, a apresentação dos membros do Comitê de Coordenação e Executivo, e dos delegados representantes dos setores de mobilização do município, seguido pelos pronunciamentos da prefeita e do secretário de Meio Ambiente.

“Esse projeto é de grande importância para cada um de nós, pois tem uma amplitude imensa e uma grandeza para o ser humano. Já imaginamos o resultado que ele terá para nós e para toda nossa descendência. Ele traz um conjunto de ações agradáveis a todos que compõem esse município. Com esse projeto, temos um momento de grandeza para o nosso município e para a qualidade de vida de todos aqueles que residem aqui”, afirmou a prefeita Kelsimar Abreu.

Logo após, a secretária de Assistência Social, Ariana Bezerra, fez a leitura do Regimento Interno da Conferência, oportunidade que foi aprovada por todos presentes.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Gilberto Rodrigues, o Plano Municipal de Saneamento Básico foi iniciado há 7 meses, com o objetivo de promover qualidade de vida. Segundo ele, durante o período, a sociedade se organizou para coletar informações sobre as demandas necessárias e buscar soluções para os problemas encontrados, que foram apresentados na Conferência Final.

“Esse Plano de Saneamento era necessário para buscarmos caminhões acoplados dos resíduos sólidos, para a coleta ser mais eficaz, e também para termos uma rede de tratamento de esgoto, que vai ser algo inédito em uma cidade pequena como a nossa. Hoje, estamos apresentando o Plano Final nessa Conferência, e caso seja aprovado, levaremos para a Câmara de Vereadores para que seja aprovado e para que a prefeita possa assinar, fazendo com que se torne Lei”, disse o secretário.

O evento teve continuidade com a apresentação técnica e debate dos produtos que compõem o Plano Municipal de Saneamento Básico, bem como a aprovação nominal do Plano.

Lucas Abreu, representante da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, explicou que o projeto teve início em setembro de 2022, com a escolha dos delegados e representantes do município que iriam colaborar com todo o trabalho. A fundação então propôs ações padronizadas, que eram repassada para o Comitê dos membros municipais, para definirem os prazos e metas necessários para a realização das ações.

“Com essas propostas, a fundação realizou um levantamento de campo na área urbana e rural de São luís do Piauí para identificar os problemas de saneamento do município, e encontrar um projeto que melhor se adequasse à região”, disse.

Para Lucas, a aprovação do projeto é de grande importância, mas ainda será necessário seguir novas etapas. “O próximo passo acontece a partir de 15 dias da aprovação da Conferência. O comitê vai apresentar o Plano de Saneamento Básico, juntamente com a minuta do projeto de lei, por meio de uma sessão na Câmara Municipal, para que esse plano se torne uma política municipal. Se aprovado, o município estará apto a captar o recurso necessário para trabalhos de água, lixo, drenagem e esgoto. O Plano Municipal é uma ferramenta de gestão de planejamento, que aborda as estimativas de investimento do que deve ser feito”, destacou

Também participaram da Conferência de forma remota, os membros da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Afonso Luís, Luciana Barreira, Laura Bernardes, Zenon Soares e Cláudia Medeiros.